26 de abril de 2017

Avelãs e tangerinas.

What? Wow! Um post? Que loucura! É, eu sei. Sou a pior - ultrapassemos. Querem saber que músicas ando a ouvir? Eu sei que provavelmente não (no outro dia percebi que a única coisa que partilho no Facebook são músicas e que nunca ninguém me liga nenhuma), mas fiz uma playlist e quero partilhar na mesma. Chama-se avelãs e tangerinas.


Na verdade acho que sou mais de álbuns do que sou de playlists. Regra geral ponho um álbum a tocar e ouço-o até ao fim. Mas já há algum tempo que andava sempre a pensar nas mesmas músicas, a toda a hora, e por isso juntei-as. Nisto são 4 horas e 37 minutos de feeling all the feels.


Umas são descobertas recentes para mim, outras são amores antigos. Gosto muito de todas as canções nesta playlist, mas há umas que vão até sítios que outras não vão. Ficava aqui a falar-vos de todas elas, mas não posso - escolhi só umas poucas.

Falcon, sir Was

Deixo desde já a nota de agradecimento ao Spotify Discover Weekly por me ter feito chegar este álbum. Este post podia perfeitamente ser uma desculpa para falar do Digging a Tunnel (mas não é). Ando há semanas a rodá-lo e ainda não me fartei de nenhum tema. Mas a Falcon. Sabem quando ouvem uma música e de repente essa música pertence-vos? É. Esta música é minha desde a primeira vez que a ouvi. Encontro tanto nesta música que a ouço em loop para me concentrar numa parte de cada vez. É e também já chorei a ouvir esta música, mas quem nunca chorou por uma música ser demasiado bonita que atire a primeira pedra.


Gap in the Coulds, Yellow Days

Esta música chegou-me por estar a ouvir sir Was repetidamente (related artists to related artists to related artists) e thank you, lord. Gosto de tudo nesta música, neste álbum e neste artista. Quando comecei a ouvir a música a primeira vez não estava nada à espera de ouvir uma voz assim e pronto, ganhou-me aí.
E depois há versos que... enfim: a beautiful mind between those eyes. 
(Ah e esta pessoa tem 17 anos. Eu sei, chocante.)

Self-Control, Frank Ocean

Sim, eu sei, esta música não é novidade nenhuma, mas ainda não tinha tido oportunidade de falar sobre ela e achei que era uma boa oportunidade. Curiosamente não consigo escrever muito mais porque a única coisa que eu sei é que me mexe com o sistema todo. Todo. Queria só que soubessem o quanto gosto desta música e que servisse de mote para a ouvirem de novo.

Lose My Mind, Connie Constance 

Quando ouvi esta música pela primeira vez, ouvi umas cinco vezes seguidas. Primeiro porque o videoclipe é muito bonito e segundo porque me confundiu tanto que eu não estava a conseguir guardá-la em nenhuma caixinha. Ainda não consigo e isso inquieta-me. Acho tudo nesta música dolorosamente bonito. Obrigada por a teres partilhado comigo, Fred.


I'll Be Fine, Clairy Browne & The Bangin' Rackettes

Ó. Às vezes a única coisa que precisas é de ter uma dance session contigo própria enquanto cantas "I'll be fiiiiiiine". É tão terapêutico, esta música já me fez o favor de me animar várias vezes.
Depois óbvio que faço logo o filme todo, como se estivesse na pista de dança de um bar de soul, toda linda vestida de pin-up. Só me falta mesmo um par para me fazer rodopiar pela sala.
Esta música é uma alegria. Por favor, ouçam. Ah e a senhora Clairy Browne canta que se desunha.

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Já chega? É, se calhar já chega. Vá, sigam-me no Spotify que é mais fácil para acompanharem o que ando a ouvir (please do, though).

Música, maninhos. Música. Já agora, se por aqui ficarem, acompanharão também a minha jornada até perceber como é que vou fundir isto com o meu futuro. Eu ainda não sei, mas estou mesmo a tentar descobrir. Falaremos disso em breve por aqui.

Stick around to see, will you? xx

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