23 de março de 2016

Fun-fun, Dina-Dinamite!

Estive até à última para comprar bilhete para Dinamite. Não tinha companhia e estava com a consciência pesada por gastar dinheiro, mas acabei por comprar e só tenho uma coisa a dizer: TAKE ALL MY MONEY, THAT WAS AMAZING, GIMME MORE.


O concerto de homenagem à Dina, que foi também uma despedida, foi um dos espectáculos mais divertidos a que assisti ultimamente. Estava à espera que fosse bom, mas não estava à espera que fosse tão bom.


Não me perguntem como é que eu conheço o álbum Dinamite quase de trás para a frente, porque eu não sei. Acho que foi por causa da canção Tu Sem Mim, tropecei nela algures nas vidas e fui ouvir mais e mais e pronto. Quando soube que o concerto no São Luiz ia acontecer fiquei logo entusiasmada e intrigada. Samuel Úria, D’Alva, Ana Bacalhau, Best Youth, B Fachada, Mitó, Márcia, Da Chick e TochaPestana - umas quantas existências incríveis, todos juntos para celebrar uma artista que fez coisas tão impressionantes no panorama da música portuguesa. Uma geração de músicos tão diferentes da Dina e uns dos outros, mas que se mostraram tão compatíveis. Já vi muitos concertos e se há coisa que consigo perceber é quando os artistas estão a divertir-se ou não, e a sério, toda a gente estava a divertir-se tanto.





Verdade que pensei que o público fosse ser um bocadinho mais diversificado, não sei porquê, achei que o facto de serem todos artistas jovens fosse levar um público mais novo ao São Luiz. De facto, eram essencialmente pessoas mais velhas com olhinhos brilhantes da nostalgia, mas também prontos para se divertir muito.


O espectáculo começou com uma interpretação do álbum Dinamite na íntegra e a) fogo, tão bom, b) a música Dinamite é das coisas mais divertidas de se ouvir, encorajo-vos a ouvi-la e dançarem livremente. É óptimo. Depois do Dinamite tive o privilégio de ouvir mais umas canções fantásticas, e de ouvir a própria Dina a cantar também umas quantas delas. Sendo que eu tenho 22 anos, nunca tinha visto a Dina ao vivo e fiquei muito feliz por ter tido essa oportunidade. É uma mulher cheia de talento, com um olhar de ternura e que de certeza que não vai ser esquecida nunca - até porque Há Sempre Música Entre Nós e... Reunião dos Dinamite daqui a dez anos? :D


Todo o espectáculo foi muito bom, tenho uma tendência para gostar de reinterpretações, a forma como um artista pega numa canção e a torna um bocadinho sua é fascinante. NO ENTANTO, há uma coisa que tenho de destacar no meio de todo o incrível que foi o espectáculo: a interpretação dos D’Alva da Depois Não Digas. Pessoal, foi inacreditável de bom, a sério. Fizeram toda uma nova versão da música, que só por si já é fantástica, deram-lhe uma nova vida e, para mim, daquele momento em diante, a música passou a pertencer-lhes também. Aquilo que o Ben e o Alex fizeram foi para lá de emocionante. Já tive a sorte de ver D’Alva algumas vezes, mas acho que nunca tinha visto o Alex a cantar assim - SO MANY EMOTIONS. Fiquei maluca, pá. Agora só queria poder comprar aquela versão e ouvi-la em loop porque DAAAAAAAAMN, D’ALVA.

(Nota: Obrigada, Alex, por teres levantado toda a gente da cadeira e, por isso, teres permitido que dançasse à vontade sem ter pessoas a olharem-me como quem diz "acalma-te".)

Há ainda outra coisa a referir: os moves do Samuel Úria. Eu não sei como é que ele consegue mexer-se tão bem, quase sem se mexer. Não, a sério, ele é incrível e foi a minha pessoa preferida no concerto inteiro.

Há Dinamite amanhã no Rivoli, no Porto. Se algum de vocês estiver por perto, não deixem de ir. Vale mesmo a pena. Olhem, se pudesse, apanhava o comboio e ia assistir a tudo outra vez.

xx

2 comentários:

  1. Estou quase a viciar-me... :)
    Bj

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  2. Como é que ainda não estás, é a pergunta. Não resisto a uma boa dinamite.
    Um beijinho grande.

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