The most eventful weekend ever.

Andava à espera deste fim-de-semana que passou há meses. Foram três dias seguidos cheios de coisas boas e bonitas. Calor, bebidas frescas, muita, muita música (woop woop) e muito, muito amor. O melhor que há na vida, portanto.

Bring it back, bring it back.

Sexta-feira fui ao Rock in Rio ver os Queen com o Adam Lambert. Já li muitas críticas más ao concerto, mas eu gostei muito. A experiência de ouvir aquelas músicas ao vivo foi melhor do que eu poderia imaginar. O Adam Lambert tem uma voz inacreditável e, pessoalmente, julgo não haver outro artista no mundo que pudesse fazer aquilo que ele faz. Ninguém está a tentar substituir o Freddie Mercury, nem ninguém ia conseguir fazê-lo por muito que tentasse. Freddie só há um, mas eu gosto de saber que o Bryan e o Roger continuam a tocar as músicas intemporais que com ele trouxeram à vida. E também fico contente que o Adam possa homenagear o Freddie, cantando as suas músicas e dando-nos, amantes de Queen, a melhor experiência possível; visto que o Freddie já cá não está. A mim ninguém me tira ouvir a Love of My Life ao vivo, dançar o mais que consegui ao som da I Want To Break Free ou viver a Bohemian Rhapsody do início ao fim como se estivesse num filme. Arrepios por toda a parte.

Os outros concertos do dia foram… Discutíveis. A Fergie... Foi uma experiência. Daquelas que toda a gente gosta de ter porque dá para aparvalhar e gozar, mas, na verdade, foi uma valente bosta. Como aquela vez que eu tentei ir ao Urban, saí à 1h30 da manhã e até lá tentei convencer-me de que até era fixe. Não foi fixe. Depois veio o Mika. O Mika é um bom entertainer, musicalmente deixa muito a desejar; as músicas têm muito pouco de elaborado ou de interessante. No entanto, aderi à festa do concerto e diverti-me. Não achei nada de genial, como muito tenho lido pelas nets, mas foi um bom bocado.

Foi um dia maravilhoso em geral. Com a Joana, o Leone e o Gonçalo (que são a minha companhia de sempre - i love you, fam); e ainda com a Teresa e a Cláudia (que são as minhas amigas de sempre - you mean a lot to me).

The next day I was feeling very twenty-two!

Fiz 22 anos no sábado. 22. That's weird. Aging is weird, adulting is weird. Foi um dia muito bonito, fiz tudo o que queria ter feito no meu aniversário, estive com toda a gente com quem queria estar. Não ligo imensamente aos meus anos, não sou aquela pessoa que adora fazer anos e que sente que é uma oportunidade para fazer uma mudança drástica na vida. Ainda assim, obviamente que é muito bom receber amor de toda a parte e receber mensagens bonitas. Para mim o meu dia de anos é, essencialmente, a melhor desculpa de sempre para estar com toda a gente que me é importante no mesmo dia. E devo dizer que tanto a minha família, como os meus amigos, se esmeraram nos mimos para mim este ano. Os meus pais surpreenderam-me com um gira-discos (histeria número um), os meus irmãos ofereceram-me um vinil dos Beatles (histeria número dois). Os meus avós ofereceram-me uma colecção inteirinha com CD's dos Queen (incluindo álbuns e concertos - sim, tenho o concerto de Wembley em CD. Morri, histeria número três). Os meus amigos ofereceram-me um livro lindo, chamado "Musicoterapia de A a Z", e fizeram-me um Music Journal, para que possa sempre registar todos os concertos a que vou e onde deixo sempre um bocadinho de mim; quão incríveis são os meus amigos? Depois ontem ainda recebi mais uma prendinha do meu amigo Miguel e da minha amiga Marta. Um livro sobre a música do século XX, escrito pelo Alex Ross, que é crítico de música no New York Times e o mais fixe.

Porque é que vos estou a contar isto? Essencialmente porque me aqueceu mesmo o coração saber que as pessoas à minha volta sabem quem eu sou, sabem o que me faz feliz e apoiam e validam os meus interesses e paixões. Estou rodeada de pessoas lindas, lindas de quem gosto muito, muito. Foi mesmo um dia lindo. Obrigada a todos - i love you all.

Domingo. Adele. Lágrimas. Emotions.

Andei a sonhar com o concerto da Adele durante quase 6 meses. Sim, fui uma daquelas pessoas ridículas que ao dia 22 de cada mês dizia “faltam x meses para ver a Adele”. Deixem-me que vos diga que o meu entusiasmo foi absolutamente justificado. Foi um dos melhores concertos que já vi (e posso dizer que já fui a bastantes concertos). Ela é inacreditável, tem uma voz maravilhosa e aparenta ter uma personalidade hilariante. Entre músicas não houve momentos esquisitos, houve conversa, pura conversa. Parecia que o Meo Arena estava todo sentado à volta de uma enorme mesa de café enquanto a Adele nos contava histórias, sempre com um humor fantástico. Não me venham com coisas, para além dela ser uma pessoa naturalmente engraçada, aquela gargalhada torna quase tudo hilariante. She’s the best.

Fartei-me de chorar no concerto da Adele, quem me conhece sabe que me emociono facilmente em concertos e, obviamente, que com a Adele não ia ser diferente. Umas vezes chorei porque as músicas me dizem coisas (bonitas ou feias), outras vezes chorei só porque ela canta tão bem que me emociono, mas também chorei porque sou uma maria madalena e porque ela é linda, o concerto foi lindo, as músicas são lindas. SO MANY EMOTIONS. Fica aqui um bocadinho de uma das minhas músicas preferidas, Don't You Remember, onde me caiu uma lágrima e é para que percebam:

Foi este o meu fim-de-semana glorioso, devo dizer que precisava de um fim-de-semana para descansar do fim-de-semana, mas foi tudo óptimo e lindo. Fica este post para mais tarde recordar.

Hope you're having a beautiful week, darlings. Falamos outra vez para a semana.

Thank you for sticking around. <3

xoxo